2do congreso internacional de música popular - unlp
Benê, O Flautista
Considerações, inclusões e devaneios acerca dum projeto.
Paulo Flores
Introdução ao índice1
Benedito Lacerda sem dúvida foi o mais atuante e inovador flautista da música brasileira, estruturou o Conjunto Regional na sua forma hoje conhecida. O famoso Regional de Benedito Lacerda foi o grupo preferido de todos os grandes nomes de 1930 a 50, quando parou. Aos 17 foi morar no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. Estudou flauta no Instituto Nacional de Música, diplomando-se também em composição. Em 1922 entrou para Polícia Militar, 1925 torna-se músico de primeira classe e solista. Em 1927 dá baixa, passando a tocar em orquestras de cinemas e teatros. Em 1928 entra no regional Boêmios da Cidade, em 1929 também passa a tocar saxofone. Em 1930 forma o grupo Gente do Morro, onde atuou como solista, compositor, arranjador e cantor de sambas. Nesta época, desponta seu estilo inovador, ao contrário de seus antecessores, Callado, Pattapio e Pixinguinha músicos da polca e do maxixe(a1)(a2). Surgia a flauta samba, toda influência do Estácio passava a fazer parte do choro, vide nas gravações da antiga Brunswick, Gorgulho (B. Lacerda e Valdemar Abreu?)(a3), 1932, choro este creditado à Pixinguinha pela Irmãos Vitale em 1977 com o nome de Generoso, Pretensioso (B.Lacerda) 1933, também creditado a Pixinguinha com o mesmo nome e Minha Flauta de Prata (Meira)(a4), 1933. Em todos podemos sentir esse imenso "swing" do morro, além de suas valsas Olinda (1932), Ondina (1932) e Mirthes (1933)(a5). Sua forte influência do Estácio aparecia em seus sambas, Disca Minha Nega (1930)(a6), Preto D´Alma Branca (1930)(a7), Olha o Congo(1930)(a8) e tantos outros nessa temática “crônica do morro”. Era um divulgador da "gente do morro", do samba, descobrindo e gravando muitos compositores. Em 1933 compôs sua primeira música de carnaval com Gastão Viana, a marcha Vai Haver o Diabo, gravada por Jaime Vogeler, pela Odeon, Ainda em 1933, venceu um concurso musical pelo jornal "A Noite", com a composição junina Briguei com São João, ganhando uma flauta de prata, (Minha Flauta de Prata??). Suas marchinhas de carnaval faziam grande sucesso e geravam continuidade com Eva Querida (a9)(1934) com Mario Reis e Querido Adão (a10)(1935) Carmen Miranda Em 1934 monta uma inédita caravana para divulgar o samba no norte do Brasil. Leva do seu regional Canhoto (cavaco) e Russo (pandeiro) e contrata Macrino Medeiros, violão, a dupla Coringa e Grijó (comediantes e repentistas) e na voz Noel Rosa. Saíram em março iniciando a tournée pelo Espírito Santo, depois de 2 meses de altos e baixos desistem de seguir para a Bahia e retornam ao Rio. No ano seguinte Noel, Benedito e seu Regional gravam: João Ninguém, Conversa de Botequim(a11), De Babado, Cem mil reis(a12), Provei e Você Vai se Quiser, todas com maravilhosas introduções e contrapontos de Benedito. Ainda nesse ano o maior sucesso do carnaval foi a sua marcha Eva querida (c/ Luís Vassalo), gravada por Mário Reis. No ano seguinte, repetiu a façanha com a marcha Querido Adão, gravada por Carmen Miranda. À partir daí se torna o músico preferido de todos os cantores. Nos anos 1940 forma dupla com Pixinguinha, sem dúvida a mais extraordinária parceria da nossa história, com 34 discos gravados entre 46 e 51, mais os programas ao vivo da rádio Tupy, “O Pessoal da Velha Guarda”.
1 Link dos Áudios https://www.youtube.com/watch?v=As1nEUnwA9M&feature=youtu.be
Também a mais polêmica parceria, onde acredito estar sendo feita a maior injustiça a este gênio da nossa música por muitos historiadores. É certo que Pixinguinha vivia em precária situação financeira, dado ao abuso do álcool e ao esquecimento profissional. Tinha medo de tocar flauta, pois a bebida não permitia sustentar a embocadura, vivendo a eterna preocupação do erro, por ele inadmissível. Como podemos ver nessas gravações de 1940 onde toca com outro flautista como apoio, Chorei(a13) e Os 5 Companheiros(a14). Assim, já não gravava nem era chamado para nada. Sua associação com Benedito lhe trouxe novamente a vida, a produção ao trabalho. Passa a tocar sax tenor fazendo com ele geniais contrapontos acompanhando a perfeição de Benedito e seu Regional. É certo que houve um acordo de direitos autorais, assim como Lennon e McCartney, Roberto e Erasmo, que todas as músicas gravadas por eles seriam dos dois. Acordo comercial que não denigre a dupla e que não afirma que várias das composições não sejam da dupla ou vice-versa como no caso de Gorgulho e Pretensioso que se tornaram de Pixinga.
Índice
A idéia
O Projeto
A pesquisa
Musical
Técnica
Humana
Mais Humana
Muito Humana
Extensões, Conseqüências e Links
Áudios
A ídeia
Essa coisa toda partiu de uma menina de 15 anos, minha aluna de flauta, Corina, que apaixonada por choro me trouxe umas fitas velhas, coisa emprestada dos velhos chorões de Sampa, com gravações ao vivo do Benedito, do Pixinga e do Regional. Fiquei extasiado ao ouvi-los e começamos a pensar numa forma de mostrar a todos aquele jeito brejeiro de tocar choro, com alegria e sem ranço. Procuramos o Ricardo Manso, da Collector`s Studio (www.collectors.com.br) que mantém um trabalho de resgate espetacular, com registros de programas de rádio, jornais e um grande acervo musical. As gravações ao vivo do Pessoal da Velha Guarda eram fundamentais para compararmos com as gravações comerciais. Bem fomos pesquisando e nos aprofundando no conhecimento do Benê, flautista, cantor, chorão, compositor, sambista, carnavalesco, arranjador, polêmico, político, empresário, fazedor, idealista, criador, financista, patrão, letrista, fumante, sindicalista, o branco d’alma preta.
O projeto
Montou-se, então, um projeto para o Programa Petrobrás Cultural, um tanto ingênuo, para a realidade da sua obra que ainda estávamos pesquisando. Acabou sendo aprovado e na hora de por a mão na massa, de um álbum com 4 CDs, passou para um com seis e finalmente 3 volumes com 4 cds cada um, cronológico por assunto. O cd1 tem Benedito como solista, partindo de 1930; o cd2 tem a dupla Benê e Pixinga, partindo de 1946; os cd3 e 4 tem os enfoques Benedito carnavalesco, compositor de sambas, valsas, canções e acompanhante com seu primoroso regional. A obra do Benê é muito grande, consta de mais de 700 composições e mais de 1000 gravações.
A pesquisa
Musical
Em 1930, Benedito criou o grupo Gente do Morro, aliás, nome dado pelo compositor Sinhô, um grupo de autêntica representação da linguagem do samba, com Benedito na flauta e vocal; Jacy Pereira, o Gorgulho e Henrique Brito nos violões; Júlio dos Santos no cavaco; Bide e Gastão de Oliveira nos tamborins; Juvenal Lopes no chocalho e Antônio Carlos Martins, o Russo do Pandeiro. Em várias gravações aparece a participação de um pianista, talvez Sinhô. Este grupo fez a fusão das linguagens tradicionais com o samba do Estácio e deu início ao famoso regional de Benedito Lacerda. Como conta Canhoto – “Quando da turnê do grupo ao Espírito Santo todos nos perguntavam porque não usavamos tamancos? Afinal eramos gente do morro!” - Em grande parte se deveu ao preconceito que o nome do grupo levava ao público o insucesso desta tentativa de levar o samba ao norte do Brasil. Esse grupo veio a se fixar como regional de Benedito Lacerda por volta de 1936, com a sua mais famosa formação, Benedito (flauta), Canhoto (cavaco), Dino (violão), Meira (vilão) e Poppeye (pandeiro) depois substituído por Gilson de Freitas. Este foi o grupo preferido dos cantores que prevaleceu nas gravações dos anos 30 e 40, também como, Regional do Canhoto, Boêmios da Cidade e Regional de Luiz Americano. Em 1951 com a doença de Benedito, o grupo continuou como Regional do Canhoto com Orlando Silvério no acordeon e Altamiro Carrilho na flauta, depois substituído por Carlos Poiares.
Técnica
Em contato com o IMS (www.ims.com.br), que é outro acervo fantástico que disponibiliza milhares de gravações dos colecionadores Humberto Franchesci e do Ramos Tinhorão digitalizadas na Internet, conseguimos acesso aos fonogramas comerciais. Descobrimos que as gravações estavam fora de tom, desafinadas, sempre mais altas, devido à rotação diferente da gravação e da reprodução. Cada gravadora tinha o seu pitch, provavelmente pela ciclagem, a única afinada era a Brunswick, mesmo as gravações ao vivo também estavam fora do tom. Então todas as músicas foram afinadas no padrão Lá = 440HZ, o que resulta numa diferença brutal no andamento e no timbre, principalmente das vozes dos cantores, e acredito que isso seja um fato inédito (a15 a a24 exemplos de áudios antes e depois da afinação). Também o trabalho de masterização foi direcionado para a clareza do todo e não dos solistas somente, todos os instrumentos tem o destaque que lhes foi dado na concepção original. Para isso o trabalho de limpeza de ruídos, chiados, cracks e outros, foi bem mais ameno do que o realizado comercialmente, onde muitas freqüências são cortadas praticamente anulando muitos acontecimentos. Com essa filosofia trouxemos os acontecimentos que geralmente ficam em planos mais distantes para frente, criando assim a possibilidade da audição do todo musical, não somente do solista. Nesse processo descobrimos a inclusão de um contrabaixo acústico no regional de Benedito Lacerda, fato jamais mencionado em nenhum lugar e em pesquisa acredito ser o músico de nome Cavalo Marinho, que participou da Orquestra Tabajara e também em outras gravações de Pixinguinha como seu primeiro LP pela Sinter no final dos anos 50. E assim cito nos comentários do boxset: “É extramamente curiosa e perfeita a inclusão de um baixo acústico nesta formação, onde dino dobra constantemente os contrapontos de Pixinga. O provável contrabaixista seria Cavalo Marinho (Sátiro de Melo).
Humana
A inclusão de um “Abenedário” ilustrado trás os personagens que participaram deste período da vida de Benedito e a linha do tempo relata fatos do mundo entre 1900 e 1958, período em que viveu. Deixo claro que este trabalho é de resgate da obra musical de Benedito, que trás a tona muitas discussões e dúvidas que aqui tentam ser questionadas e não respondidas.
Mais Humana
Transitava pelas correntes da música como um deus, compositor de choros, sambas, marchas, valsas, optou pelo mercado e assim o fez. Administrou sua carreira como poucos, criou da música uma indústria, tinha o melhor grupo, os melhores parceiros e os melhores cantores, todos o disputavam como a Terra Prometida ou o Porto Seguro. Emissoras de rádio, gravadoras, editoras se fartaram com suas descobertas. Soube agir como um executivo, um empresário, porque essa foi a sua meta, sua direção, a sua opção, ganhar dinheiro trabalhando no mercado, com o mercado, para o mercado, com isso gerando muitos empregos, sustentando muita gente. Foram em torno de 800 gravações como acompanhante, 400 como compositor e 100 como interprete, 20 anos de domínio absoluto, de competência plena. Ladrão de sambas? Foi isto que sobrou para este homem? Nunca houve um processo em sua carreira, como houve com vários outros! Talvez o caso da marchinha Jardineira (1939), onde ele e seu parceiro Humberto Porto foram acusados, por Almirante, de terem se apropriado de um motivo popular do final do séc. XIX, do cordão Filhos da Primavera. Com certeza por isso entrariam na cela da história, em companhia de Villa Lobos, Tom Jobim, Bartok, Stravinsky, etc...etc...etc....Depois veio o derradeiro caso com Pixinguinha, uma bobagem, fizeram um acordo claro, dividiriam os ganhos e glórias de tudo que fizessem juntos ou gravando, ou compondo, ou editando, e ponto! Como conta Canhoto em etrevista a Zuza Homem de Mello* – “A idéia da dupla Pixinguinha e Benedicto Lacerda foi do Benedicto porque o Pixinguinha já estava esquecido, ninguém falava mais dele... O Pixinguinha tinha comprado uma casa de uns alemães em Ramos, tinha dado 5 contos e nunca mais deu nada. Eles iam tomar a casa do Pixinguinha. Ai o Benedicto foi no Vitale, arranjou dinheiro para acabar de pagar”. - Parceria tipo o que é meu é seu, o que é seu é meu e o que é nosso é pro mundo! Outro folclore é com ritmista Baiaco (Osvaldo Vasques), que levava os novos compositores para o Café do Mangue onde, atrás de um biombo, ficava Benedito escrevendo os sambas que ouvia para depois editá-los em nome dos dois! Só encontrei dois sambas desta parceria, nos quais Benedito exacerba nos contrapontos, da capo ao fine. Dois sambas! Muita produção pra pouco resultado, não?
Muito Humana
Receber esse email, da neta e do filho do Benedito, foi uma grande emoção para todos nós envolvidos nesse projeto.
Original Message
From: lucia atalla
To: pauloeflores@hotmail.com
Cc: oduvaldo lacerda
Sent: Thursday, July 12, 2007 7:12 PM
Subject: cd de benedito lacerda
Prezados,
Como neta de Benedito Lacerda, filha de seu filho Oduvaldo Lacerda, venho agradecer do fundo do meu coração a todos que participaram da gravação do cd de Benê, o flautista. Meu pai, que conta com 79 anos e que acompanhou parte da vida musical dele, ficou muito emocionado e em seu nome venho também agradecer a sincera homenagem. O cd está espetacular e corrige um grande injustiça que a mídia deste país fez com ele a partir de seu passamento em 16 de fevereiro de 1958.
Assim, em meu nome, de minha família e de meu pai venho agradecer a sincera homenagem a quem nós muito amamos e que relembramos sempre em nossos encontros familiares. Para nós, Benedito Lacerda, além de nosso amantíssimo pai e avô, é o maior flautista do mundo.
Atenciosamente e mais uma vez grata,
Aquele abraço,
Lucia Maria Lacerda Atalla
Extensões, Consequências e Links
Transcrições 1
Valsas
Ondina, Olinda, Isis, Boneca, Mirthes
Sambas
Amigo Leal, Amigo infiel, Duas Lágrimas, Um caboclo abandonado
Choros
Seresteiro, Cuidado com ele, Dinorah, Minha Flauta de Prata
Arranjos para jazz combo
Naquele Tempo, 1X0, Gorgulho, Seu Lourenço no Vinho, Pagão Seresteiro, Cuidado com ele, Dinorah, Minha Flauta de Prata, Um Caboclo Abandonado,
Como consequência foram criadas ações culturais em torno do projeto Benê, O Flautista:
http://www.maritaca.art.br/bene1+cd.html
http://www.tratore.com.br/cd.asp?id=7898909537306
Duo Paulo Flores e Laércio de Freitas
http://www.youtube.com/watch?v=dRc1oJkNoXw
http://www.youtube.com/watch?v=7M1dw6w6kIQ
O DVD “Será, o Benedito?!?”
http://www.youtube.com/watch?v=ybFhTcfUmdY
http://www.youtube.com/watch?v=1jYIX3cnB6Y&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=2bXrTOUGLHg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=KUt9mMuahoc&feature=related
Exposições Temáticas
São 60 desenhos que ilustram o livro/encarte do boxset transformados em quadros com displays biográficos dos personagens que fizeram parte da vida de Benedito.
Workshop documentário:
Na forma de um filme documentário com 60 minutos de duração, é apresentada a vida e a obra de Benedito Lacerda. Como uma linha do tempo os eventos mundiais são enquadrados nessa narrativa.
Projeto Pixinga, o Arranjador
Na década de 1940, período dos grandes programas radiofônicos no Brasil, um radialista chamado Almirante conduzia o programa 'O Pessoal da Velha Guarda', programa este que visava, já naqueles tempos, o resgate da cultura musical brasileira dos idos do século XIX. Nas pesquisas deparei com os arranjos do Pixinguinha para a orquestra do programa, uma formação típica brasileira, uma espécie de banda de coreto com violinos e base: piano, baixo e bateria. Em 2008 tive a oportunidade de montar um grupo de músicos para transformar 14 dos 40 arranjos em partituras e executá-las em shows que simulam o programa de auditório de Almirante, com um ator fazendo seu papel com suas falas originais que antecedem as intervenções musicais. No final de 2010 foi gravado ao vivo o DVD deste projeto.
http://www.youtube.com/watch?v=VGLptR0EeEA
http://www.youtube.com/watch?v=POAbt__dgH0
http://www.youtube.com/watch?v=8SyiMrI2Zh8
http://www.youtube.com/watch?v=7rsiSbw2vKI
http://www.youtube.com/watch?v=dIn5MTcXUMM
Transcrições 2 (arranjos de Pixinguinha)
1 - Gaúcho (Chiquinha Gonzaga)
2 - Bebê (Paulinho Sacramento)
3 - Imorete (Bonapos Cesare)
4 - Ferramenta (Ernesto Nazareth)
5 - Água do Vintém (Chiquinha Gonzaga)
6 - Fecha a Carrança (Aristóteles de Magalhães Fleury)
7 - Implorando (Anacleto de Medeiros)
8 - Batuque (Henrique Alves de Mesquita)
9 - A Esquecida (Pixinguinha)
10 - Fecha a Carranca (Aristóteles de Magalhães Fleury)
11 - Partimos para Mato Grosso (Zeferino Orcadiz)
12 - Que É da Chave? (José Soares Barbosa)
13 - Concerto para Bateria (Pixinguinha)
14 – Lua Branca (Chiquinha Gonzaga)
15 – Tu Passaste pro esse Jardim (Catulo da Paixão Cearense)
16 –Passarinho do Má (Duque)
17 – Caridade (Sebastião Neves e Adilson Motta)
Áudios Ilustrativos do Artigo
https://www.youtube.com/watch?v=As1nEUnwA9M&feature=youtu.be
(a1) Os Oito Batutas (1914/1921) - Grupo do Pixinguinha
(a2) Os Oito Batutas (1946) – B Lacerda, Pixinguinha e Regional ao vivo –Programa O Pessoal da Velha Guarda
(a3) Gorgulho (1933) – Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a4) Minha Flauta de Prata (1933) –Meira – Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a5) Mirthes (1933) - Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a6) Disca Minha Nega(1930) - Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a7) Preto d’Alma Branca (1930) - Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a8) Olha o Congo (1930) - Benedito Lacerda e Gente do Morro
(a9) Eva Querida (1934) – Mário Reis, Benedito Lacerda e Regional
(a10) Querido Adão (1935) – Carmen Miranda, Benedito Lacerda e Regional
(a11) Conversa de Botequim (1936) – Noel Rosa, B Lacerda e Regional
(a12) Cem mil reis (1936) – Noel Rosa, B Lacerda e Regional
(a13) Chorei - 1940 - Pixinguinha e Grupo
(a14) Os Cinco Companheiros - 1940 - Pixinguinha e Grupo
(a15) Os Oito Batutas (1914/1921) - Grupo do Pixinguinha – afinado
(a16) Os Oito Batutas (1914/1921) - Grupo do Pixinguinha – desafinado
(a17) Urubu Malandro (1946) – Locução Almirante ao Vivo programa O pessoal da Velha Guarda Radio Tupi - desafinado
(a18) Urubu Malandro (1946) – Locução Almirante ao Vivo programa O pessoal da Velha Guarda Radio Tupi – afinado
(a19) Sofres por que queres (1914/1921) – Pixinguinha e Grupo – Casa Edison - desafinado
(a20) Sofres por que queres (1914/1921) – Pixinguinha e Grupo – Casa Edison - afinado
(a21) Sofres por que queres (1946) – Benedito Lacerda, Pixinguinha e Regional Gravação comercial – desafinado
(a22) Sofres por que queres (1946) – Benedito Lacerda, Pixinguinha e Regional Gravação comercial – afinado
(a23) Sofres por que queres (1946) - Benedito Lacerda, Pixinguinha e Regional Gravação ao Vivo Programa Pessoal da Velha Guarda - afinado
*Zuza.... em matéria sobre o lançamento de “Os Choros dos Chorões (RCA CAMDEN 107.0267)”
Paulo Flores é músico e pesquisador, co-criador e idealizador pedagógico do Curso de MPB e Jazz do Conservatório de Tatuí